terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ultimate Marvel vs. Capcom 3

Os combos infinitos estão prestes a ficar “ainda maiores”

“Tudo começou há um tempo atrás”, mais precisamente no ano de 1995. Marvel Super Heroes colocou frente a frente Homem-Aranha, Blackheart, Shuma-Gorath, Wolverine e outros nove personagens da Casa das Ideias se enfrentando com um estilo de jogabilidade que ficaria marcado por muitos e muitos anos. Os combos quase intermináveis, as sequências de pancadas intercaladas com golpes especiais e os famigerados “super ataques” permeariam muitos crossovers.
Em fevereiro deste ano, a Capcom lançou Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds, coroando uma espera de vários anos pela continuação da ótima franquia de luta entre heróis e vilões de duas das empresas mais queridas dos gamers. Porém, inesperadamente, a quantidade de modificações e novidades que foram produzidas para MvC3 foram tão grandes que, ao invés da desenvolvedora liberar atualizações e lutadores extras para serem anexados ao título, ela resolveu lançar um novo título da série: Ultimate Marvel vs. Capcom 3.
Boas novas
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O vindouro título pretende trazer uma boa quantidade de novidades, de modo que faça valer a pena os gamers comprarem-no. Vale lembrar que a Capcom já declarou inúmeras vezes que o conteúdo do novo game não estará disponível para download em Marvel vs. Capcom 3 — como acontece em, Super Street Fighter IV Arcade Edition, no qual se você já possuísse o título original, poderia baixar um DLC que o transformaria em “Arcade Edition”.
Ao todo serão 12 novos lutadores, sendo que já foram anunciados e confirmados a maioria deles. Confira a lista.
Da Capcom:
  • Strider Hyru
  • Firebrand
  • Vergil
  • Frank West
  • Phoenix Wright
  • Nemesis
Da Marvel:
  • Ghost Rider (Motoqueiro Fantasma)
  • Dr. Strange (Doutor Estranho)
  • Nova
  • Rocket Raccoon
  • Hawkeye (Gavião Arqueiro)
  • Iron Fist (Punho de Ferro)
Os dois últimos personagens apresentados pela Capcom foram o patrulheiro intergaláctico Nova e o advogado de defesa Phoenix Wright. Os guerreiros foram conhecidos na Comic-Con Nova York e o site IGN pode conferir uma versão de testes do game e ficou muito contente com o que viu.
Phoenix Wright
Phoenix Wright é o personagem principal de uma série de games da Capcom, lançados principalmente para Nintendo DS. Os títulos chamam Phoenix Wright: Ace Attorney (também conhecido como Gyakuten Saiban Yomigaeru Gyakuten) e o primeiro de todos os jogos saiu para Game Boy Advanced, no Japão.

Ao contrário da esmagadora maioria de personagens do jogo, Wright não é um lutador por excelência. Sua ocupação original é de advogado, mas isso não o impede de atacar os oponentes com pilhas de documentos e nem de chamar a sua bela assistente para auxiliá-lo “no processo” de derrotar inimigos. Porém, para saber se o defensor será um lutador hardcore ou não é preciso esperar o lançamento do game.
Nova
Richard Rider é um dos poucos, senão único, humanos a se alistarem e defenderem a Tropa Nova, que serve como barreira de defesa da galáxia. Depois dos eventos ocorridos na séria “Aniquiliação”, da Marvel, Rider se tornou o último soldado vivo e para não deixar toda a energia Nova se dissipar pelo universo, aceitou absorvê-la integralmente. Com isso, ele se tornou “Nova”, uma das formas de vida mais poderosas de todo o universo.
Exatamente dessa forma que o combatente se configurará no título: equilibrado, com ataques de curta, média e longas distâncias, pelo menos três ataques super especiais, além de ser bastante veloz e possuir fortes combos aéreos. Nova certamente comporá o hall de personagens mais utilizados pelos gamers mais hardcore, ao lado de Wesker, Wolverine e Haggar. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Forza Motorsport 4

onga vida ao cheiro de gasolina e aos pneus queimados!

Videoanálise
Poucas coisas podem ser menos objetivas e lógicas do que uma boa corrida de carros. Afinal, trata-se de carros caríssimos queimando quantias absurdas de combustível, normalmente para dar voltas em um mesmo lugar por horas a fio... Um verdadeiro pesadelo para qualquer ativista em busca de aperfeiçoamentos e medidas ecológicas para salvar o planeta da mais completa catástrofe ambiental. Como esquecer isso tudo, ao menos durante algum tempo? Simples: ouça o rugido demoníaco de uma Ferrari.
A visão acima resume uma das primeiras coisas que você verá ao colocar a sua novíssima cópia de Forza Motorsport 4 no console. Ok, as palavras do controverso jornalista Jeremy Clarkson provavelmente soam melhor... Mas o ponto central se mantém: FM 4 é mais do que apenas um jogo. É, antes, um dos últimos redutos em que você poderá causar danos absurdos à natureza e à propriedade alheia enquanto rasga o asfalto com um motor que poderia colocar um Boeing no ar. Enfim, é para quem realmente gosta de carros e develocidade.
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De fato, após ultrapassar os motivos poéticos que abrem a experiência do nova versão do celebrado simulador de corrida da Micrisoft, o que há são vários motivos objetivos capazes de agradar tanto aos fãs calejados de simuladores de corridas quanto àquele sujeito que tem sua primeira experiência com um carro que não se mantém sozinho na pista.
A proposta de Turn 10 para o novo Forza não parece mesmo ter nada de humilde. Há aqui uma lista gigantesca contendo muitos dos carros que abarrotam os sonhos da maioria dos mortais. Há também uma nova inteligência artificial que não se parece em nada com os carrinhos de autorama dos jogos de corrida mais antigos. Por fim, há também um espetáculo visual praticamente sem precedentes, com reflexos, sombras e detalhes de um preciosismo que beira o inacreditável.




Mas não, não se trata de algo inteiramente inédito. “Isso é ruim?”. De forma alguma. Embora os genes de Forza Motorsport 3 sejam bastante evidentes, a experiência geral foi aperfeiçoada. Amplificada. Se há algo mais? Vamos aos detalhes.

Aprovado

Para profissionais... E para amadores
Forza Motorsport 4 é tão realista em seus controles quanto você desejar. Para amantes inveterados da simulação, basta desligar quaisquer auxílios para experimentar o coice único de um Camaro ou de um XJ 220, em uma jogabilidade que cobra pouco menos do que a perfeição — é incrivelmente fácil rodopiar pela pista e acabar na brita.
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Entretanto, a Turn 10 resolveu considerar também pilotos de primeira viagem, talvez egressos de estilos mais voltados para o arcade. Para estes, há uma série de auxílios, tanto para a otimização dos percursos quanto para as frenagens e para o balanço geral do carro. Enfim, mesmo o pior dos pilotos pode se manter sobre o asfalto sem maiores problemas.
Mais belo do que nunca
Não há como negar: Forza Motorsport 4 é um dos games mais visualmente impressionantes de que se tem conhecimento — algo que realmente não é fácil, sobretudo quando se considera que FM 3 já deixava muita gente de boca aberta. Não há segredo aqui: trata-se do novo sistema de iluminação inaugurado pela Turn 10. São modelo de carros extremamente realistas, reflexos atentos mesmo aos menores detalhes, efeitos de luz e sombra... Tudo para compor um realismo potencialmente sem precedentes.
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Modelos Autovista
Eis um recurso inédito que deve deixar muita gente babando. Trata-se também do momento de maior apuro gráfico de Forza Motorsport 4. O modo Autovista permite que você olhe e fuce em vários modelos de carros, desde os clássicos até o mais moderno. É possível abrir portas, capô ou obter informações sobre o desempenho do veículo enquanto confere o seu caríssimo estofamento interno.
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Tire as pessoas da sala, e aumente o volume!
Como o realismo de Forza 4 poderia ganhar ainda mais pontos? Basta virar a chave de um clássico V8 para ter a resposta — o rugido chega quase a deixar cheiro de gasolina no ar. Trata-se aqui de alguns dos sons mais perfeitos e impressionantes de veículos já colocados em um jogo de video game. Vale a pena aumentar o volume... Mesmo que seja necessário gritar para conversar com qualquer um no recinto.
Nada de carrinhos de autorama aqui
A Turn 10 resolveu apertar algumas porcas na I.A. (inteligência artificial) de Forza. Não que os seus competidores em títulos anteriores não pudessem complicar bastante as coisas às vezes, mas, em geral, os desafios parecem agora bem mais naturais.
Os competidores agem de acordo com o momento, cometem deslizes, são agressivos. Pilotos iniciantes, por exemplo, são simulador com falta de confiança nas curvas, sempre freando antes e acelerando menos. É claro, isso muda conforme a coisa se torna mais profissional.
Nivelamentos por fabricante
FM 4 traz uma boa substituição. Basicamente, os carros aqui não contam mais com um nivelamento geral, conforme ocorria em Forza Motorsport 3. Em vez disso, há “níveis de afinidade”, que vão até 50, e são exclusivos de cada fabricante. Dessa forma, ganhar níveis com um Ford, por exemplo, garantirá diversos descontos em peças para carros da marca, e também alguns bônus em dinheiro.
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Modo Rival
Certamente uma das novidades mais singulares de Forza 4. O modo Rival permite que você encare os recordes de outros jogadores ao redor do globo em desafios específicos — que aparecem na sua corrida como um ghost car. Quanto mais relevante o recorde batido, maior será a premiação. Por outro lado, caso um recorde seu seja batido por alguém, você receberá uma mensagem; uma oportunidade de tentar recuperar a sua posição... E o seu status.
Suporte para o Kinect
Embora não chegue a nada substancial, a utilização do Kinect certamente confere alguma imersão à experiência geral de Forza. O sistema de captura de movimentos da Microsoft pode ser usado para explorar de forma mais interativa o modo Autovista, enquanto que, durante as corridas, o aparelho pode rastrear os movimentos da cabeça e das mãos — embora controlar qualquer bólido fingindo que há um volante nas mãos seja no máximo... Curioso. Vale lembrar que o controle/volante exclusivo do game pode aprimorar a experiência.

Reprovado

E os Porsches?
Eis uma exclusão que deve dar um banho de água fria em muita gente. Por motivos contratuais, Forza Motorsport 4 não traz nenhum modelo de Porsche. Ok... Há diversos consolos em Ferraris, Lotus e Audis... Mas não deixa de ser uma falta substancial.
Sem condições atmosféricas e corridas noturnas
Ok, FM 4 traz algumas variações de céu e horário do dia para as corridas. Mesmo assim, não há qualquer tipo de alteração realmente impactante e... Por que não há corridas noturnas?
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Vale a pena?

Forza Motorsport 4 é uma espécie de caminho sem volta. Mesmo que a crítica se mantenha apenas na própria franquia, trata-se aqui de diversas inclusões que definem um novo patamar de possibilidades para a simulação de corrida. Ademais, há algumas da imagens mais belas que já se viu em um jogo de corrida... Um jogo que é tão acessível para jogadores hardcore quanto para novatos.
Enfim, para quem compartilha da visão de Jeremy Clarkson (confira o início deste texto), não há muito o que pensar. Há aqui mais de 500 carros, boa parte que compõem os sonhos de consumo da maioria das pessoas viciadas em cheiro de gasolina e pneus queimando. O que dizer? O negócio é esquecer a objetividade de todo o resto... E afundar o pé em um poderoso, barulhento e poluidor V8.

Max Payne 3

A barra vai pesar em São Paulo!

Em Max Payne 3, a Rockstar está criando um game cujos cenários poderão ser identificados por muitos brasileiros justamente por serem parte da cidade em que vivem. Embora o país já tenha sido representado nos video games anteriormente em games como Driver 2 (que apresentava as ruas do Rio de Janeiro), é sempre interessante ver mais games fazendo isso.
Para quem ainda não sabe, o ex-agente vai parar na metrópole brasileira para trabalhar como segurança de um rico executivo paulista. Enquanto até pouco tempo atrás não sabíamos as razões que o levaram a aceitar o emprego e nem maiores detalhes a respeito de sua jogabilidade, a Rockstar recentemente divulgou uma demonstração a alguns veículos da imprensa especializada com a qual muitas respostas foram obtidas.
Fuga explosiva
Após perder a sua mulher e sua filha, Payne adentrou uma vida anestesiada pelo álcool. Algo que fica evidente pelo número de garrafas de bebida vazias presentes em seu apartamento em Nova York. Para tentar tirá-lo do fundo do poço, um antigo conhecido de seus tempos na Academia chamado Raul Passos oferece ao antigo agente o emprego de segurança no Brasil.
Contudo, enquanto essa conversa acontece, o chefão da máfia Anthony DeMarco (acompanhado de muitos de seus capangas) realiza um ataque ao prédio do agente. Uma tentativa de vingança pelo assassinato de seu filho, realizado recentemente por Payne.
É durante essa fuga que o jogador tem a chance de entender os comandos do game, sendo que o Bullet Time está de volta. De acordo com a Rockstar, a barra da habilidade no momento carrega durante os combates, mas isso pode mudar até o lançamento, podendo premiar os jogadores por cada morte que realizarem, por exemplo.
Img_normalOutro comando novo interessante diz respeito às cambalhotas realizadas pelo protagonista para desviar de ataques. Agora, após se jogar no chão, Payne pode continuar ali para se proteger de rajadas de tiros ou então para mirar melhor em seus oponentes. Uma interessante possibilidade que aumenta a jogabilidade dos personagens.
Já quando Payne está quase na saída de seu edifício, um dos “funcionário” do mafioso consegue encurralar o antigo agente. Quando tudo parece perdido, contudo, um dos antigos vizinhos de Max atinge o agressor com um belo tiro antes de se explodir e levar o seu apartamento junto com ele. Se os antigos games da série continham elementos surreais, parece que a história não vai ser diferente agora.
Ação sem limites
Na mesma demonstração fornecida pela Rockstar à imprensa norte-americana, era possível ver Max Payne em outro momento do game. Já no Brasil, o protagonista agora ostentava uma longa barba, uma regata branca e nenhum fio de cabelo em sua cabeça.
Img_normalO novo visual foi adotado juntamente com o seu novo emprego de segurança para os Branco, uma família muito poderosa econômica e politicamente na cidade de São Paulo. No estágio apresentado, contudo, ele e Giovana (a esposa de Raul Passos) precisam fugir de perseguidores armadores em um ônibus.
Todas as ações dos dois (e dos demais personagens do game) parecem muito reais, uma vez que todos tiveram seus movimentos capturados de atores reais. O caso de Max Payne é ainda mais interessante, uma vez que o dublador James McCaffery, que lhe empresta a voz, também é o responsável por dar vida aos seus movimentos.
Um Brasil verdadeiramente brasileiro
Na fase do ônibus Max usa todo o arsenal a sua disposição para tentar parar os seus atacantes ao mesmo tempo em que Giovana dirige o veículo. Enquanto toda a ação acontece, é possível ouvir berros em português dos inimigos e dos transeuntes, algo que só poderá ser compreendido pelos falantes da língua, uma vez que a desenvolvedora não irá colocar legendas para essas falas pelo fato de Payne ser um estrangeiro. O que significa que os brasileiros terão uma vantagem, visto que graças a isso será possível entender a estratégia dos oponentes em outros momentos do jogo.
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