quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tecnologias promissoras: comida artificial

No futuro nós comeremos carnes feitas em tubos de ensaio. Você está preparado para isso?

Tente se lembrar das suas aulas de geografia e da famosa “Teoria Malthusiana”. Para quem já se esqueceu, essa teoria afirmava que a população mundial cresce de forma muito mais acelerada do que a produção de alimentos consegue suportar. Por muitos anos essa teoria foi rejeitada pelos estudiosos, mas hoje a realidade começa a mostrar que a escassez na alimentação pode ser uma realidade em todo o planeta.
 (Fonte da imagem: RosaMundWo)
Pensando nisso, muitos institutos de pesquisa começaram a buscar formas de produzir alimentos sem a necessidade dos habituais processos (culturas de animais ou vegetais). Uma das alternativas que vem se destacando nos últimos anos é a criação de alimentos sintéticos, ou seja, produzidos dentro de laboratórios e dispensando os mecanismos naturais.
Você já pensou em como seria comer uma bisteca criada em tubo de ensaio? Ou então uma costela criada com reações químicas? Pois é essa a culinária que está por vir. Então prepare seus talheres para conhecer um pouco mais sobre as comidas sintéticas do futuro (que está mais presente do que se imagina).

A ciência põe a mesa

A comida artificial já pôde ser vista em vários casos reais. Ainda longe dos pratos da maioria da população, algumas poucas pessoas já puderam experimentar receitas criadas a partir de alimentos desenvolvidos em laboratório, como é o caso de todos que estiveram no lançamento do primeiro prato totalmente sintético do mundo, em 2009.
Pierre Gagneire (Fonte da imagem: Slice of MIT)
No evento, Pierre Gagnaire (um renomado chef de cozinha francês) foi o cozinheiro a preparar as iguarias. Para tal, ele firmou parceria com o químico Hervé This e usou uma combinação entre os seguintes compostos: ácido ascórbico, xarope de glicose, maltitol e ácido cítrico.
Como resultado, Gagneire obteve pequenas bolas gelatinosas que alcunhou como “Le note à note”. Pode ser que elas não estivessem muito bonitas, mas quem provou disse que o sabor delas remetia bastante a maçãs e limões, crocante e cremoso ao mesmo tempo.

Um bife in vitro, por favor!

Nos Estados Unidos, os estudos em busca de carne in vitro (ou “culturada”, como os responsáveis preferem chamar) estão indo mais longe do que se imaginava. Vladimir Mironov, o líder dessa pesquisa, sabe que o desafio é muito maior do que apenas criar carne de maneira artificial.
Para ele, um dos grandes problemas é o tempo que os alimentos levariam para ficar prontos, causando atrasos no abastecimento. Com isso, seria impossível substituir as “carnes naturais” pelas artificiais – pelo menos por enquanto.  Fora isso, existem também os problemas ideológicos relacionados à produção da comida sintética.
Vladimir Mironov (Fonte da imagem: Medical University of South Carolina)
Além do fato de que muitos consumidores podem não aprovar a venda de comidas desse tipo (por razões religiosas ou até mesmo por rejeição), também é necessário pensar no quanto custaria essa nova mercadoria. As dúvidas surgem porque é sabido que o valor gasto com as pesquisas deve ser repassado ao consumidor para devolver os investimentos aplicados.
Nota:  Vladimir Mironov foi suspenso de seu trabalho, na Universidade da Carolina do Sul e seu laboratório foi fechado. Segundo a assessoria de imprensa da universidade, ele estava sendo pago sem demonstrar resultados satisfatórios. Não há previsão para o fim da suspensão do pesquisador.

Carne de porco ou de tubo de ensaio?

Que tal um pedaço de bisteca? Prefere pernil? Você terá tudo o que quiser! O melhor é que poderá comer tudo sem peso na consciência por estar se alimentando de um animal. Pelo menos é o que cientistas holandeses esperam conseguir produzir nos próximos anos. As experiências relacionadas ao projeto já começaram, mas a carne ainda está longe de ser igual à original.
Ao contrário da carne de porco habitual, os “pernis sintéticos” não são nada rígidos, devido à ausência de exercícios nos músculos imitados. Por isso, as pesquisas continuam a todo vapor e, em breve, os cientistas responsáveis esperam conseguir reproduzir a carne com a mesma textura e sabor da carne animal – o que facilitaria a aceitação do público.

Seria saudável?

Uma questão surge na mente de todos quando se fala em comida artificial: “E os nutrientes?”. Segundo os pesquisadores envolvidos nesse tipo de estudo, os alimentos artificiais podem conter o mesmo grau (ou até superior) de nutrientes oferecidos por comidas comuns. Mas essa questão ainda está em aberto e precisa de comprovações mais concretas.
Atualmente, a utilização de corantes, acidulantes e aromatizantes é questionada por muitos pesquisadores, que julgam esse tipo de prática como nociva ao organismo humano. Por essa razão, muitos temem que os alimentos sintéticos sejam prejudiciais, mas sobre isso também não há provas de que seja verdade. Você pode notar que há muitas contradições entre os departamentos de pesquisa. Somente o tempo poderá mostrar qual dos grupos está certo.

Em breve na sua mesa

Não podemos dizer que há uma data exata para o início da produção de alimentos sintéticos em escala comercial. O que se sabe é que os cientistas estão estudando maneiras de criar comidas que se pareçam não apenas na forma, mas também no sabor e na textura com comidas as quais estamos acostumados a comer.

Eles estão em todos os lugares

Você já leu os rótulos dos produtos industrializados? Quase todos eles possuem corantes ou acidulantes artificiais. Ou seja, são alimentos que ganham mais aroma ou sabor por meio de processos químicos artificiais. Em uma escala inferior, podemos dizer que a alimentação atual já é composta por alimentos artificiais.
Algo também artificial é feito com as “comidas de astronauta”, que são desidratadas para que possam ser levadas ao espaço. Em décadas passadas, isso se aplicava a todo o alimento levado, mas hoje o processo é um pouco diferente. Alimentos sólidos não desidratados podem ser levados, mas são embalados de um modo especial para que aguentem a viagem toda.
Morangos desidratados (Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Savant Fou)
Carnes ganham ainda algumas doses de radiação para que sejam conservadas por mais tempo. Já as bebidas continuam sendo desidratadas e pulverizadas. Assim elas podem ser levadas a bordo dos ônibus espaciais e lá são reidratadas com o auxílio de equipamentos especiais.

Por que comer algo artificial?

Vários grupos defendem a utilização de alimentos sintéticos no lugar de naturais. Um dos argumentos mais fortes é o dos defensores da causa animal. Segundo o PETA (People of Ethical Treatment for the Animals, algo como Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais em português), o modo como os animais são abatidos é cruel demais e os frigoríficos tratam a carne como mercadoria comum, esquecendo que cada animal possuía vida.
A mesma instituição está oferecendo 1 milhão de dólares para os cientistas que conseguirem criar uma carne in vitro que satisfaça aos consumidores e possa substituir a carne animal nas prateleiras. 
"Carne de laboratório, livre de crueldade" (Fonte da imagem: PETA)
Ambientalistas e grupos vegetarianos apontam para números alarmantes: “Metade da agricultura mundial é voltada para a produção de ração para animais. E a carne dos animais abatidos é acessível a menos de 15% dos seres humanos” (texto retirado da cartilha da Sociedade Vegetariana Brasileira).
Com isso, eles demonstram que a disparidade social se aplica também à mesa da população mundial. Se 50% de todos os vegetais produzidos são destinado a animais que alimentarão apenas 15% da população, os mesmos produtos poderiam saciar a fome de boa parcela das pessoas que estão abaixo da linha da pobreza.
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Agora responda para o Tecmundo: você comeria um hambúrguer sintético? Aproveite o espaço dos comentários para contar também o que você pensa acerca dessas novas tecnologias responsáveis pela criação de alimentos em laboratório.

Coração artificial mantém o usuário vivo, mas sem pulsação Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10792-coracao-artificial-mantem-o-usuario-vivo-mas-sem-pulsacao.htm#ixzz1PNueLlui

Equipamento utiliza turbinas para distribuir nutrientes pelo corpo. Novidade já foi testada em seres humanos com resultados positivos.

 (Fonte da imagem: National Public Radio)
Os médicos Billy Cohan e Bud Frazier, do Instituto do Coração do Texas, desenvolveram um coração artificial que mantém o usuário vivo, mas elimina totalmente qualquer tipo de pulsação – critério normalmente utilizado para determinar se uma pessoa está viva. A novidade utiliza duas turbinas para distribuir o sangue pelo corpo e já foi testada com sucesso em pacientes humanos.
Enquanto os implantes tradicionais utilizam métodos de bombeamento que tentam simular o funcionamento do coração humano, a novidade usa um método mais direto para distribuir nutrientes pelo corpo. Segundo os médicos, o único motivo pelo qual o órgão bate é por questões de nutrição, processo que acontece no intervalo entre as batidas.
A opção por turbinas se deu pelo fato de elas realizarem movimentos mais simples do que os equipamentos convencionais, o que aumenta sua eficácia e reduz a necessidade de manutenções. A novidade foi construída a partir de implantes conhecidos como dispositivos de assistência ventricular, muito usados em operações rotineiras que envolvem obstruções no coração.

Testes bem sucedidos

 (Fonte da imagem: National Public Radio)O novo equipamento já foi testado com sucesso em animais de grande porte, caso da vaca Abigail que mora no laboratório de pesquisa dos dois médicos. O animal teve seu coração substituído pelo novo implante que, até o momento, não apresentou qualquer problema de desempenho.
A novidade também foi testada com bons resultados em Craig Lewis, paciente que sofria de amiloidose, doença que provoca uma produção anormal de proteínas que fazem com que os órgãos do corpo comecem a trabalhar sem parar. O coração de Lewis estava tão prejudicado que sua expectativa de vida era de no máximo 12 horas, situação que obrigou sua esposa a autorizar o uso do implante artificial.
Com o uso das turbinas, o paciente conseguiu recuperar a habilidade de conversar e sentar-se normalmente, vindo a falecer um mês depois da cirurgia. Segundo os médicos, isso aconteceu devido ao avanço da doença sobre outros órgãos, já que o implante continuava funcionando de forma eficaz.

Desafiando conceitos

Segundo a equipe responsável pela novidade, a principal dificuldade de estabelecer o implante como uma opção viável são os conceitos a que estamos acostumados. Eles afirmam que deve demorar algum tempo até as pessoas se acostumarem com seres vivos sem nenhum pulso, porém acreditam que isso deve se tornar algo normal após ser comprovada a eficiência dos equipamentos.
Atualmente, os médicos estão focados em determinar o melhor design para que o aparelho possa ser comercializado em larga escala. O próximo desafio do projeto é encontrar uma fabricante disposta a investir na ideia e conseguir a aprovação da FDA, órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos, suprimentos médicos e cosméticos, entre outros.

7 Coisas que você não sabia sobre vírus

Conheça um pouco mais sobre o intrigante universo dos vírus e entenda por que todos devem se proteger dessas pragas.

7 Coisas que você não sabia sobre vírus

Você se considera um verdadeiro mestre em segurança digital? Mesmo que a resposta seja “sim”, há muito sobre vírus e outros malwares (clique aqui e saiba tudo sobre esse e outros termos) que pouca gente conhece. Por isso, está na hora de conferir este artigo, um pouco mais sobre esse curioso (e perigoso) mundo das pragas virtuais.
 
Confira as nossas dicas para conhecer um pouco mais sobre os arquivos maliciosos e saiba também que nem sempre basta possuir um antivírus atualizado e um firewall poderoso para estar completamente livre de ameaças.

 

1)Infecções não acontecem só com os outros

Não é difícil encontrar quem ache que as pragas virtuais só atingem os computadores dos amigos. Infelizmente isso é não é verdade, pois, como sabemos, todas as máquinas estão igualmente sujeitas a invasões ou contaminações. Por isso, é necessário que exista uma conscientização por parte dos usuários em relação às formas de utilização. Pode-se dizer até que alguns dogmas devem ser deixados de lado.

 

2) Mac e Linux também possuem vírus

Se você não utiliza o sistema operacional Windows, pode ficar um pouco mais tranquilo, mas isso não significa que descuidar completamente dos perigos existentes na internet é uma boa ideia. Dizer que o Mac OS X é invulnerável deixou de ser verdade há alguns anos. O mesmo se aplica às diversas distribuições do Linux, que podem ser muito estáveis, mas não são indestrutíveis.
Estima-se que aproximadamente 99% de todos os códigos maliciosos encontrados na internet foram criados para atingir o sistema operacional da Microsoft. O principal motivo para isso é a parcela de mercado ocupada pelo software (mais de 90% em todo o mundo), o que incentiva os crackers a encontrarem formas de burlá-lo.
Macs também são vulneráveis
É preciso lembrar que usuários maliciosos são movidos por seus egos. Quanto mais visível estiver o trabalho deles, mais satisfeitos ficam. Por isso há menos “glamour” em criar vírus ou outros malwares para os sistemas Mac e Linux. Com a crescente popularização destes, os perigos aumentam na mesma proporção.

 

Vulnerabilidades variam em cada SO

Como todos os sistemas operacionais são criados com suas próprias linhas de comando e outras peculiaridades, suas falhas também são únicas e não são repetidas em outros programas. Sabendo disso, ficam claros os motivos para que os vírus criados para Windows não sejam ameaças para outros sistemas operacionais.

 

3) Malwares vivem em ecossistemas

Pode parecer que os vírus são apenas arquivos sendo executados isoladamente, mas a verdade é outra. Vírus, trojans, worms e outros malwares trabalham de maneira complementar nos computadores. Por exemplo: um trojan armazenado em uma máquina pode ser ativado para que uma porta seja aberta. Assim, outras pragas podem entrar ou um cracker pode assumir o controle.

Outro tipo de invasão que ocorre com frequência pode ser exemplificada da seguinte maneira: arquivos maliciosos desativam apenas setores de firewalls, assim os computadores não emitem alertas de desativação da proteção residente e os crackers podem infectar os discos rígidos com mais vírus.

 

Eles vêm de muitos lugares

Já não é mais possível pensar que os vírus só são encontrados em páginas de conteúdo adulto ou ilegal, pois eles estão em todos os lugares. Hoje, um dos maiores disseminadores de pragas virtuais são os pendrives. Em faculdades, escolas ou empresas, pendrives são "espetados" em máquinas infectadas e assim começa uma "epidemia".
Infecções por pendrives
Não podemos nos esquecer dos emails contaminados, frutos de contas invadidas ou listas de contatos perdidas. Com eles são repassados milhões de arquivos ou links infectados, todos os dias. Ressaltamos: é extremamente importante tomar cuidado com todos os tipos de mensagens abertas e mídias inseridas nos computadores.

 

4) Computadores podem ser zumbis

Pois é, você não leu errado. Há um tipo de praga virtual conhecido comobotnet, que transforma os computadores infectados em computadores zumbis. Essas máquinas podem ser controladas remotamente por crackers que desejam retransmitir informações para servidores remotos ou para despistar possíveis rastreios em casos de invasão de computadores ou sistemas.

5) Phishing é a nova ameaça

Depois do famoso vírus “I Love You”, surgiu uma enorme gama de novos malwares que também traziam nomes atraentes, o que estimulava os usuários a clicarem em emails contaminados. Hoje os arquivos maliciosos vivem um período semelhante, mas a onda do momento é a prática do Phishing.


É necessário tomar muito cuidado, pois esses arquivos maliciosos são distribuídos disfarçados, geralmente com um design muito parecido com o original. É muito comum que usuários mal-informados acabem clicando sobre os links que redirecionam para endereços infecciosos. Lembre-se sempre de que bancos jamais enviam emails com links para alteração de cadastro ou informações parecidas.

 

6) Não é recomendado possuir mais de um antivírus

Pode parecer que utilizar dois softwares de proteção contra vírus é uma ótima ideia, mas a verdade é justamente o oposto. Em vez de duplicar a proteção, há dois problemas muito grandes que são originados com essa prática. O primeiro deles é a possibilidade do surgimento de conflitos entre os aplicativos, resultando em brechas no sistema.
O outro é menos prejudicial para os sistemas operacionais, mas também pode incomodar bastante. Devido ao grande volume de informações sendo computadas, há uma sobrecarga da memória RAM e também do processador, o que pode originar lentidão nas máquinas e até mesmo alguns travamentos, dependendo do caso.

Há como verificar arquivos online

Você já teve a sensação de estar com o computador infectado? Depois de varrer todo o computador, o seu antivírus disse que não há problemas e mesmo assim você ainda teme pela segurança da máquina? Então está na hora de conhecer algumas ferramentas online que garantem uma segunda opinião para seu sistema.
Análises online
Com softwares de varredura online, é possível realizar uma verificação completa em seu computador, incluindo discos removíveis. Mas se a sua vontade é saber sobre algum determinado arquivo, a melhor escolha é o VirusTotal. Essa ferramenta (utilizada pelos analistas do Baixaki) verifica arquivos de até 100 MB com todos os principais antivírus da atualidade.

 

Atualizações são úteis

Você sabe para que servem as atualizações? É muito simples: quando um programa é desenvolvido, ele é criado com as aplicações de segurança necessárias para que os usuários sejam protegidos. O problema é que surgem novos arquivos maliciosos e então é necessário que as desenvolvedoras criem melhorias em seus sistemas: são as atualizações.
Isso não vale apenas para os antivírus, mas também para outros programas, principalmente aqueles que possuem conexão com a internet. Atualizando os aplicativos, você está evitando que várias brechas de segurança fiquem expostas em seu computador.

 

7) O melhor antivírus é você

Isso não deve ser novidade, afinal de contas, todas as dicas que demos neste artigo são relacionadas a cuidados na utilização. Mesmo assim, vamos ressaltar alguns pontos muito importantes. De nada adianta possuir antivírus poderosos se o usuário não os atualiza sempre que preciso. Também não adianta um firewall se não há cuidados com cliques.
Todo cuidado é pouco

Não é exagero dizer que nós somos os únicos antivírus realmente confiáveis que existem. Lembre-se sempre de seguir os passos de segurança para que você possa navegar tranquilamente pela internet. Mantenha sempre seus aplicativos atualizados e tome cuidado com o que visita. Sendo consciente, é muito difícil ser infectado.

Bateria com autonomia de 3 anos

Leyden Energy anuncia bateria com autonomia de 3 anos. A novidade possui vida útil de mais de 1000 ciclos e é capaz de operar em temperaturas mais elevadas que produtos concorrentes.


A Leyden Energy anunciou no dia 16 de maio o lançamento de uma bateria de Íon-lítio para notebooks que mantém a autonomia durante três anos. Segundo a empresa, durante esse tempo todos os ciclos de recarga manterão a capacidade total do produto, evitando que o usuário tenha que comprar peças de reposição durante o período.

 
(Fonte da imagem: Leyden Energy)

A companhia afirma que a bateria possui uma densidade de energia bastante superior à maioria das opções disponíveis atualmente no mercado. Ao todo, abateria é capaz de fornecer 440 watts horários por litro, além de possuir vida útil de mais de 1000 ciclos – além disso, a novidade é capaz de operar em temperaturas mais elevadas que as concorrentes.

Consciência ecológica


Além de representar uma maior economia de energia para os usuários, a novidade também promete diminuir o impacto ambiental causado por componentes descartados. Em geral, as baterias comuns precisam ser substituídas após um período de aproximadamente 18 meses, quando perdem a capacidade de recarga. Com o aumento da vida útil, a expectativa é que a quantidade de lixo produzido diminua.Não foi anunciado nenhum detalhe sobre o preço cobrado pela novidade que, segundo a companhia, será ligeiramente superior ao das baterias convencionais. A primeira loja a comercializar o produto será a Dr. Battery, localizada no Canadá, com a expectativa de que outros revendedores sejam anunciados em breve.

Placa de vídeo ASUS Matrix GTX580

Conheça o poder gráfico da ASUS Matrix GTX580, uma placa gráfica com 3GB de RAM


A Computex, uma das feiras de tecnologia mais importantes do mundo, está para acontecer em Taipei. E os fabricantes de tecnologia começam a mostrar as novidades que serão apresentadas no evento. A ASUS é um desses fabricantes, que mesmo voltando seus principais esforços para o lançamento de novos tablets e smartphones (e até um “mix” misterioso entre os dois), eles não deixaram de lado os demais componentes de hardware, que também fazem sucesso com os gamers e os usuários mais exigentes.

ASUS Matrix GTX 580 
ASUS Matrix GTX 580

Um dos componentes que a ASUS deve apresentar na Computex é essa placa gráfica, a ASUS Matrix GTX580 (foto acima), que estará disponível em dois modelos (Standard e Platinium). Ambos possuem 1,5 GB de GDDR5 VRAM a 4.008 MHz e dois coolers para dissipação de calor, além de três slots PCI. A diferença entre o modelo Standard e o Platinum está na velocidade dos dois modelos (o Standard tem clock de 782 MHz, enquanto que o Platinum trabalha a 816 MHz). Além disso, a Matrix GTX 580 foi desenvolvida para aqueles que pretendem fazer o “overclocking” de suas especificações, trazendo recursos de segurança para alteração de voltagem.

A segunda placa que a ASUS promete para a feira de Taipei é a Mars II, que apesar de ainda não ter nenhuma foto oficial publicada, ela aparece com o destaque de contar com nada menos que 3 GB de RAM, além de dois chips GF110. Possui os mesmos recursos de segurança para os amantes do overclock, mas sem maiores detalhes descritos pela ASUS.

As duas placas não possuem data de lançamento, mas certamente os detalhes mais interessantes desses produtos serão revelados na Computex 2011.

domingo, 12 de junho de 2011

A morte dos fliperamas: como o estopim da indústria dos games quase ganhou um Game Over


Quando falamos em fliperamas, qual é a primeira lembrança que vem à sua cabeça? Muitos imediatamente relacionam o conceito a jogos antigos, como Pac-Man e até mesmo Final Fight. Há ainda quem conheça o termo “arcade” (fliperama, em inglês), somente pelos jogos que trazem uma proposta mais intensa e menos profunda.
Mas, de fato, os fliperamas representam muito mais do que parecem no mundo do entretenimento eletrônico. Não estamos falando especificamente do objeto, os enormes gabinetes com telas acopladas que rodavam títulos como Street Fighter II e Metal Slug, mas sim dos próprios locais que costumavam abrigar centenas de jogadores e, atualmente, estão em extinção.
É, meu amigo, os arcades estão sumindo. Mas como pode uma peça tão importante para o mundo dos games, podendo ser facilmente considerada como o estopim para toda a explosão da indústria, simplesmente deixar de existir?


Os gigantes da indústriaOs fliperamas bombando
Foi no final da década de 1970 que a indústria do entretenimento eletrônico começou a ganhar destaque no cenário mundial. Nos Estados Unidos, os jogos cativavam boa parte da população, principalmente pelo fato de permitir uma interação jamais vista. Exemplos como Asteroids, Space Invaders e, o mais importante, Pong se tornam verdadeiras referências quando o assunto é diversão num universo virtual.
São esses três games que despertariam para sempre a lucrativa indústria do entretenimento eletrônico. Imediatamente após o reconhecimento dos games pelo público, diversos empresários começam a investir profundamente em locais preparados especialmente para quem quer apenas jogar.
Fonte da imagem: Videogamesblogger.com
Os fliperamas começam a aparecer lentamente, mas, em pouquíssimo tempo, dominam todo o território estadunidense. Uma nova febre havia começado e nada poderia pará-la — pelo menos é isso que muitos pensavam.
Um dos principais motivos do sucesso dos fliperamas até então era a própria tecnologia empregada. O Atari 2600 chegaria às lojas somente em 1977 e, mesmo assim, nem todos tinham dinheiro para adquirir o console que, finalmente, traria um pouco da essência dos fliperamas para dentro de sua casa. Sendo assim, era mais fácil desembolsar alguns centavos em uma ficha de fliperama.
Mas, obviamente, essa não é a única razão para o estouro dos arcades. Um dos principais motivos é o próprio ambiente, que, sem dúvidas, marcou a infância de muita gente. Não havia nada melhor para as crianças e os jovens do que chegar a um local em que tudo o que se vê é diversão e dezenas de jogos esperando para serem desfrutados.
Em suma, os fliperamas eram centros com alto poder de interação social, permitindo o surgimento de novas amizades e proporcionando boas doses de diversão a crianças, jovens e adultos.
Contudo, foi no início da década de 1980 que o mundo dos fliperamas passou pela sua primeira revolução. O motivo? A chegada de um pequeno ser amarelo, conhecido simplesmente como Pac-Man. Com isso, saiam de cena as naves genéricas, que agora eram substituídas por um personagem com nome.
A era douradaUm negócio milionário
A chegada de Pac-Man aos consoles determina o auge da era dourada dos fliperamas. É nessa época que a exploração dos games começa a ir além dos gabinetes de jogos. Com isso, temos uma experiência multimidiática, que gera desenhos animados, brinquedos e muitos outros produtos relacionados a um “simples” jogo eletrônico.

Pac-Man acaba se tornando o primeiro personagem dos video games e também o pioneiro na exaustiva exploração de uma marca, algo que se tornaria comum na indústria dos games posteriormente.
A febre aumentou ainda mais com as apostas da Nintendo nos fliperamas. O lendário Donkey Kong trazia não só o gigantesco gorila, mas também Jump Man, que, algum tempo depois, se transformaria no maior ícone dos video games: Mario.
É nessa época que surgem também os jogos que desafiavam os limites da tecnologia da época. Um belo exemplo é Star Wars, de 1983, que trazia uma experiência em primeira pessoa na qual o jogador explorava o universo da franquia com muita interação. Todos os anos, os fliperamas recebiam dezenas de títulos, muitos deles trazendo propostas inovadoras para o período.
Além de gêneros diferentes, os fliperamas também permitiam vários tipos de jogabilidade distintos. Ao contrário dos consoles, no qual, teoricamente, a experiência se limita a um único tipo de controle, as desenvolvedoras da época eram livres para criar controles diferentes para cada jogo.
Assim, tivemos muitos resultados interessantes. Alguns jogos usavam o clássico manche para controlar suas naves ou personagens, enquanto outros optavam pelas trackballs para criar uma experiência diferenciada e mais adequada à proposta.
A prova de que os video games já se consolidavam como um produto popular surgiu com a chegada de “Tron”, um filme baseado no universo do entretenimento eletrônico. Essencialmente, a obra retratava uma espécie de mundo virtual no qual pessoas viviam dentro de um jogo. O resultado? Tron foi um sucesso e acabou ganhando um game inspirado no filme.
A era dourada dos fliperamas rendeu 1,5 milhões de gabinetes espalhados por todo território estadunidense, gerando mais de 20 bilhões de dólares por ano, valor que ultrapassava a soma dos lucros do beisebol, basquete e futebol americano na época.
A grande ameaçaOs jogos em sua casa
Tudo parecia ir bem para o ramo dos fliperamas. Tínhamos templos construídos especialmente para a jogatina e máquinas aparecendo também em mercados, shoppings e vários outros locais que passavam a apostar nos jogos eletrônicos.
Mas, subitamente, a indústria se viu estagnada. O investimento nos arcades ainda era grande, mas o retorno já não era como o esperado, principalmente pela falta de novidades. Sendo assim, algumas máquinas começam a desaparecer de restaurantes, lanchonetes e outros locais que, teoricamente, não deveriam abrigar fliperamas. Depois, chega a hora dos gigantes parques criados especialmente para os arcades darem adeus. Por fim, sobram apenas os fliperamas medianos e boa parte do glamour é extinta.
Este, contudo, está longe de ser o maior problema para os fliperamas. A grande ameaça surge com o lançamento do Famicom, o popular NES ou Nintendinho, como é conhecido por aqui. Pois é. A mesma “Big-N” que alavancou os arcades com Donkey Kong agora tirava os jogadores dos fliperamas e levava-os de volta para casa. Começa a primeira grande crise dos fliperamas.
Basicamente, o Nintendo Entertainment System é tudo o que um aficionado por jogos poderia desejar. Você tem gráficos e um poder de processamento equivalente à grande maioria das máquinas disponibilizadas e, o melhor de tudo: pode desfrutar da jogatina no conforto de sua casa.
Para piorar a situação dos arcades, a Nintendo decide explorar muito bem um dos principais diferenciais dos consoles em relação aos fliperamas. Essencialmente, a companhia começou a lançar jogos com uma profundidade muito maior que os títulos das máquinas, trazendo histórias, exploração e muitos elementos de jogabilidade que jamais poderiam ser vistos nos fliperamas.
O motivo é simples. O estilo dos jogos criados para fliperamas está diretamente ligado à frustração. O jogador morrerá muitas vezes, por exemplo, antes de chegar ao chefe final. Com isso, mais moedas são inseridas e mais lucro a loja tem. Em suma, o desafio dos jogos é amplificado pela questão financeira, algo que não acontece nos consoles de mesa.
A publicidade também ajudou a divulgar a grande novidade da Nintendo na TV, algo que não poderia ser feito pelas centenas de desenvolvedoras de jogos para fliperama. Com isso, todos sabiam que um Nintendo era um excelente presente para o Natal e outras datas comemorativas — afinal, uma máquina de arcade era praticamente inviável.
Quando a SEGA decidiu entrar na briga, com o Genesis, o famoso Mega Drive, o mundo dos fliperamas estremeceu mais uma vez. O choque ocorreu quando a companhia começou a lançar seus próprios jogos de fliperama para seu console de mesa. Strider, Altered Beast e Afterburner não eram mais exclusividades das máquinas.

Então, você se pergunta: por que uma empresa acabaria com seus próprios jogos de fliperama? A resposta é simples. A SEGA sabia que o futuro dos games não estava nas lojas que reuniam dezenas de máquinas caríssimas, mas sim nos consoles. E ela acertou.
Tudo bem, nos consoles, tínhamos títulos profundos e gêneros que jamais poderiam ser vistos nos fliperamas. Sendo assim, os arcades não tinham mais muita utilidade e dificilmente sobreviveriam a essa nova era, não é mesmo? Errado.
Quando tudo parecia perdido, surge um novo título que daria novos ares às máquinas de fliperamas, principalmente aqui no Brasil. E, por falar em terras tupiniquins, nós até participamos desse jogo. Ou melhor, Blanka participou.
A luta pela sobrevivênciaSurge uma esperança
Street Fighter II. Esse é o nome do título que salvou, pelo menos por algum longo tempo, a vida dos fliperamas. Quando tudo parecia perdido, a Capcom decidiu revolucionar nos games, criando um jogo de luta que jamais seria esquecido.
Além disso, a dona da franquia também gerou um novo motivo para as pessoas voltarem para os fliperamas. A intensa pancadaria e a riquíssima fórmula viciante de Street Fighter II fez com que milhares de jogadores passassem a se dedicar ao game, levando um estilo de vida semelhante ao de Ryu, o próprio personagem principal do game. O guerreiro está sempre em busca do mais forte e é esse lema que estimulou a jogatina do game nos fliperamas.
Lá, os jogadores poderiam mostrar sua habilidade a todos e, o mais importante, provar quem é o melhor lutador para seu oponente. Filas se formavam e o resultado era uma experiência que jamais poderia ser recriada em casa — a não ser que você decida fazer uma festa.
A vida dos fliperamas melhorou ainda mais com o surgimento de um dos principais concorrentes de Street Fighter. A série Mortal Kombat trazia uma proposta semelhante à obra da Capcom, mas com muito mais brutalidade. Agora, além de formar filas de espectadores que conferiam os combos, tínhamos também um jogo que causava polêmica por seus famosos Fatalities.
Mesmo assim, o sucesso dessa época não poderia se comparar com o estouro da era dourada. Os arcades, contudo, continuaram resistindo. O que ajudou bastante o mercado global de fliperamas foi o Japão, país em que as máquinas jamais saíram de moda — os arcades ainda bombam lá.
Os nipônicos perceberam que seus jogos que faziam sucesso no Japão também poderiam explodir em outros cantos do mundo. É aí que surge a febre dos jogos de dança, com a famosa série Dance Dance Revolution, que saiu diretamente das terras japonesas para conquistar todo o planeta.
Em uma época dominada por enredos profundos e longas histórias, como Final Fantasy e Resident Evil, os arcades decidiram aproveitar para fazer o que boa parte dos consoles já não faziam mais: criar jogos casuais.
Essencialmente, os fliperamas passaram a se dedicar no que sabiam fazer melhor. Jogos curtos e sem muita profundidade, mas que geravam experiências tão divertidas quanto às vistas nos consoles.
É exatamente essa fórmula que garantiu o sucesso e a perpetuação dos fliperamas. Com isso, os jogos casuais ganharam mais força, como exemplifica o Nintendo Wii e seu sucesso. Além disso, muitas pessoas simplesmente acabam cansando de desenvolver personagens complexos, jogar uma campanha com 80 horas, subir de nível e salvar a todo o momento. Às vezes, o divertido mesmo é chegar, jogar e sair.
A prova de que os arcades estão vivos aparece dentro dos próprios consoles. Mesmo que as máquinas não infestem salões gigantescos, o gênero arcade continua firme e forte, gerando jogos curtos e extremamente viciantes, como é o caso de Geometry Wars e o próprio Pac-Man Championship Edition DX.
O futuro e o BrasilO que será da vida dos fliperamas
Definitivamente, o conceito de arcades e fliperamas mudou bastante desde seu surgimento. No lugar das movimentadas lojas que reuniam centenas de jogadores, temos um novo e intenso gênero que se populariza por todas as plataformas.
Mesmo assim, ainda é possível encontrar algumas lojas que se classificam como fliperamas. No Brasil, ainda temos máquinas de pinball espalhadas por shoppings, que também reúnem alguns jogos clássicos da década de 1990, principalmente do gênero luta.
Entretanto, o que está realmente tomando o lugar das grandes máquinas no Brasil são os próprios consoles. É comum encontrar fliperamas que tragam gabinetes clássicos e PlayStation 3 e Xbox 360 ligados a TVs, funcionando de maneira semelhante a um arcade. Um dos principais motivos disso é o preço de importação dos verdadeiros arcades. Estima-se que uma máquina de Super Street Fighter IV, por exemplo, saia por aproximadamente R$ 25 mil.
Falando em Street Fighter, o espírito competitivo de vários jogadores é um dos elementos que ainda mantém a chama dos arcades acesa em nosso país. Vários torneios no país continuam incentivando a pancadaria, que, normalmente, ocorre em consoles de mesa, mas com jogadores que não largam o clássico controle estilo arcade.
Os consoles evoluíram e abocanharam várias tendências em uma só plataforma, incluindo propostas lançadas originalmente pelos fliperamas. Mesmo assim, as máquinas ainda continuam resistindo em alguns cantos do mundo, seja pelo sucesso lucrativo em algumas regiões ou pela simples sensação nostálgica que nenhum outro console pode providenciar. Esperamos que o Game Over ainda esteja bem longe!